Ministro Lewandowski também concorda com sessões extras no julgamento. A decisão ainda será anunciada oficialmente.
Camila Bomfim Brasília, DF

Um mês e uma semana de julgamento. Dos sete itens em análise, apenas dois foram concluídos: os desvios de recursos de contratos de órgãos públicos para as empresas de publicidade de Marcos Valério e a gestão fraudulenta no Banco Rural, que deu o suporte para empréstimos de fachada que alimentaram o mensalão.
Vários ministros concordam que é preciso acelerar o julgamento com sessões extras. A preocupação é evitar que ele se estenda até outubro e a dificuldade é conciliar a rapidez esperada com a análise dos outros processos do tribunal.
O ministro do STF, Marco Aurélio, concorda com sessões extras às quartas de manhã. “Assim o encerraremos com o veredicto final num tempo mais curto”.
A decisão ainda será anunciada oficialmente. Nesta quarta-feira (12), a sessão será retomada com o voto do ministro revisor, Ricardo Lewandowski, que deve fazer a leitura em, no máximo, três horas. Se a previsão se confirmar, os demais ministros podem começar a votar na mesma sessão.
O ministro Lewandowski também concorda com sessões extras no julgamento. “Eu acho que quanto mais rápido o tribunal entrar em ritmo de normalidade melhor porque assim podemos julgar os processos que estão em pauta e que são muitos”.
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