Votação do mensalão será por grupos de crimes e réus
Voto do relator, ministro Joaquim Barbosa, tem 1.200 mil páginas e está
dividido em sete itens. Próximo passo é o voto do revisor, ministro Ricardo
Lewandowski. Em seguida, votam os outros nove ministros.
Camila Bomfim Brasília, DF
O presidente do Supremo Tribunal Federal, Ayres Britto, confirmou que a votação
dos ministros no julgamento do mensalão será por grupos de crimes e réus, mas
há dúvidas se um dos ministros, que se aposenta no fim do mês, conseguirá
participar de tudo.
O presidente do Supremo Tribunal Federal confirmou: a votação será por grupos
de crimes e réus. É o chamado julgamento fatiado.
“Você não faz um voto de ponta a ponta, e sim por núcleos. O ministro
relator seguiu a metodologia da denúncia. Toda ela é segmentada, fatiada por
núcleos temáticos, núcleos de imputação, ou seja, de acusação”, diz o
presidente do STF.
O voto do ministro Joaquim Barbosa, o relator, tem 1.200 mil páginas e está
dividido em sete itens. No primeiro, ele já votou pela condenação de quatros
réus, acusados de envolvimento em desvio de dinheiro público da Câmara dos
Deputados. O próximo passo é o voto do revisor, ministro Ricardo Lewandowski.
Em seguida, votam os outros nove ministros. O resultado dessa etapa do julgamento já fica definido. Só então, os ministros passam para os réus relacionados nos outros seis itens.
Em seguida, votam os outros nove ministros. O resultado dessa etapa do julgamento já fica definido. Só então, os ministros passam para os réus relacionados nos outros seis itens.
A definição do modelo de votação não elimina as dúvidas sobre a participação
do ministro Cezar Peluso, que se aposenta no dia três de setembro, quando
completa 70 anos, e sobre esse assunto, o presidente do Supremo foi evasivo.
“Depende muito da tramitação, não é nem da tramitação, do tempo de coleta dos
votos e de debates proferidos em plenário”, fala Ayres Britto.
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