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sábado, 15 de dezembro de 2012

Comissão Eleitoral egípcia diz que referendo transcorre sem incidentes


No total, 26 milhões estão convocados para votar neste sábado (15).
Referendo é realizado sob forte tensão após confrontos no Cairo.

Da EFE

A Comissão Suprema Eleitoral egípcia informou neste sábado (15) que até agora a votação na primeira etapa do referendo sobre a nova Constituição transcorre sem obstáculos e que, por enquanto, não recebeu queixas.
Mulher egípcia vota durante referendo em um local de votação em Mahalla el-Kubra (Foto: Reuters)Mulher egípcia vota durante referendo em um local de votação em Mahalla el-Kubra (Foto: Reuters)
A comissão explicou em comunicado que recebeu informações de que "100%" dos centros de votação nas dez províncias onde é realizado o referendo puderam atender os eleitores.
Além disso, destacou que todos os colégios eleitorais começaram a receber os eleitores a partir das 8h locais (4h de Brasília).
O referendo foi dividido em dois dias, hoje e o próximo sábado, devido ao boicote de grande parte dos juízes egípcios, que são os encarregados por lei de supervisionar as convocações eleitorais.
A primeira das duas jornadas do referendo acontece nas províncias do Cairo e de Alexandria, Daqahliya, Garbiya, Sharquiya, Asiut, Sohag, Assuã, Norte e Sul do Sinai.
Um total de 26 milhões de pessoas deve ir às urnas hoje, segundo a rede de televisão estatal, que mostrou imagens dos eleitores depositando as cédulas ou aguardando sua vez nas filas.
O presidente egípcio, Mohammed Mursi, exerceu seu direito de voto no começo da manhã em uma escola do bairro de Masr Guedida, no leste do Cairo.
Já o patriarca da Igreja Ortodoxa Copta, o papa Teodoro II, votou em uma escola do bairro de Al Waili, também na capital, e embora tenha preferido permanecer na fila dos eleitores, estes lhe abriram passagem para que votasse, diz a agência estatal 'Mena'.
Com a população bastante dividida, o Egito vota sobre a nova Carta Magna, promovida pelos islamitas e que tem forte rejeição da oposição laica e liberal, que critica a falta de consenso na redação do texto.

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