Páginas

domingo, 16 de dezembro de 2012

Japão vota em eleições legislativas com conservadores como favoritos


Partidos disputam cargos em meio a crise financeira e nuclear.
Eleição nacional foi antecipada pela dissolução da Câmara Baixa.

Da France Presse

Os japoneses comparecem às urnas neste domingo para renovar a Câmara Baixa do Parlamento nas eleições legislativas antecipadas que podem levar novamente ao poder os conservadores do PLD, com uma derrota da atual maioria de centro-esquerda que governa o país há três anos.
Os primeiros resultados de boca de urna devem ser anunciados pela imprensa no início da noite. As pesquisas apontam a provável derrota do governo do primeiro-ministro Yoshihiko Noda (PDJ).
Eleitor registra seu voto em Kawasaki (Foto: Yuriko Nakao/Reuters)Eleitor registra seu voto em Kawasaki (Foto: Yuriko Nakao/Reuters)
O ex-premier Shinzo Abe parece perto de voltar ao poder, depois de uma campanha na qual esboçou uma linha mais dura na política externa, em um momento de tensão com as autoridades chinesas por uma disputa sobre um grupo de ilhas no Mar da China Meridional.
As seções eleitorais abriram suas portas às 7h local (20h no horário de Brasília) em todo o país, informaram as autoridades eleitorais.
Cerca de 100 milhões de japoneses irão escolher os 480 membros da Câmara Baixa japonesa, o equivalente à Câmara dos Deputados. São esses representantes que irão eleger o sétimo primeiro-ministro japonês em seis anos, em uma sessão especial no dia 26 de dezembro. A previsão é de que o processo dure até três dias.
É a primeira eleição nacional no país desde o terremoto e o tsunami de 2011. A crise nuclear causada pelos problemas na central de Fukushima e os problemas financeiros enfrentados pelo Japão nos últimos anos foram os temas centrais da campanha dos dois principais partidos, o Partido Democrático do Japão (PDJ), do atual primeiro-ministro, Yoshihiko Noda, e o Partido Liberal Democrata (PLD), que tenta voltar ao poder.
O novo premiê terá o desafio de recuperar a economia, estabelecer uma nova política energética e continuar a reconstrução das zonas devastadas pelo terremoto e tsunami que assolaram o nordeste do país.

Nenhum comentário:

Postar um comentário