10,5 mil
litros de suco estão prontos para comercialização
Para
2012, o município efetivará sua própria agroindústria de sucos para
beneficiamento da produção
A
Indústria de Sucos de Sertão Santana, que funciona desde 15 de janeiro,
processou cerca de 60 toneladas de uva, sendo 17,5 provenientes de Dom
Feliciano, parreirais de Renato Tiska e David Stelmaczyk. Segundo o técnico agrícola da
Prefeitura de Sertão, Alex Cologeski, atenderam produtores também de Sentinela
do Sul e Mariana Pimentel. “O município de Dom Feliciano foi o que mais
encaminhou uvas para processamento”. 10,5 mil litros de suco do município
estão engarrafados, rotulados e em quarentena- processo exigido pela indústria,
prontos para comercialização.
A
Cooperativa Agropecuária de Sertão Santana administra a Indústria e aguarda, do
Ministério da Agricultura, o registro oficial. “O mercado está nos procurando”,
diz Alex. O suco também será comercializado para alimentação escolar, e testam
o beneficiamento de outras frutas como pêssego, kiwi e abacaxi.
Renato
Tiska é coordenador do SINTRAF/SUL em Dom Feliciano, além da produção enviada
para Sertão, beneficiou de forma artesanal 1,8 mil litros de suco. A
parreira dele tem quatro anos. “Ano passado colhi 2,5 toneladas e nesse 8,2”,
diz. “Ano que vem vai passar de 15 toneladas, porque a tendência é só
aumentar”.
Pró- Uva
A
Secretaria de Desenvolvimento Rural Sustentável e Meio Ambiente e EMATER
prestam orientação técnica para implantação e condução do trabalho com as
videiras. Participam do Programa 33 propriedades. A partir de parreiras já
implantadas no município, foram produzidas 25 mil mudas no horto municipal,
distribuídas aos produtores.
Eugênio Stelmaczyk começou
com o cultivo há seis anos com 180 pés. Hoje tem 1,5 hectares plantados, e,
quando chegar a dois hectares, pretende parar porque tem intenção de utilizar
apenas a mão de obra familiar. “Vou pegar empregado só para colheita”. A
produção está no terceiro ano. “A uva Vinífera não deu certo”, conta. “Plantei
500 pés”. Partiu então para Francesa e Isabela. A uva tipo bordô, menos
produtiva, mistura às outras para dar melhor coloração ao suco. “Em 20 kg de
panela, coloco 15 de Isabela e cinco de bordô”, explica.
David,
irmão de Eugênio, teve uma produção de suco caseiro, este ano, em torno cinco
mil litros. Eram cinco suqueiras trabalhando. Vende um litro de suco por R$ 6,
diretamente ao consumidor, e por R$ 2 o quilo de uva enquanto colhiam.
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