Número de vereadores no Rio Grande do Sul deve aumentar 5%, prevê CNM
Confederação aponta que pelo menos 230 novas vagas serão criadas
Estudo da Confederação Nacional dos
Municípios (CNM) projeta que pelo menos 230 vagas para vereadores deverão ser
criadas nesta eleição no Rio Grande do Sul. O crescimento é permitido por conta
de uma emenda constitucional que permite o aumento de cadeiras de acordo com o
aumento da população conforme dados do IBGE. No Estado, são 123 municípios que
tem o direito de ampliar o número de cadeiras nas câmaras.
O presidente da entidade afirma que
este número ainda pode aumentar, pois os municípios tem até o final de junho
para fazer esta definição. Paulo Ziulkoski diz que a preocupação maior não é
com o aumento das vagas, mas sim com a alta dos gastos dos orçamentos
municipais.
— Nós temos uma posição de que o
número de vereadores não é tão relevante, que também tem um peso no custo. O
problema é o percentual que as câmaras podem gastar, se é alto ou baixo. O
problema é o gasto — alerta.
No entanto, Ziulkoski salienta que o
Rio Grande do Sul é um dos estados que tem o menor índice de gastos municipais
com as câmaras de vereadores, com média de 3% por município.
Em todo o país, conforme levantamento
da União de Vereadores do Brasil, o aumento no número de vagas deve ser de 11%,
passando de 52 mil para 59 mil. No Rio Grande do Sul, conforme dados da União
dos Vereadores do Estado (Uvergs), são pelo menos 4,5 mil vereadores.
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