CAIRO, 10 Fev 2013 (AFP) - Representantes de diversos movimentos políticos palestinos finalizaram na noite de sábado dois dias de diálogo no Cairo para reconciliar os grupos rivais Hamas e Fatah, mas as divisões sobre a forma de aplicar os acordos de unidade persistem, indicou um líder próximo às negociações.
'Chegamos a um acordo com o Hamas para iniciar consultas com as facções palestinas sobre a formação de um governo de tecnocratas presidido pelo presidente [Mahmud] Abbas sob os termos do acordo de Doha', declarou o chefe da delegação do Fatah, Azzam al Ahmad, em referência a um acordo entre as duas correntes firmado há um ano.
Segundo a mesma fonte, 'há consenso sobre a maioria das questões, exceto em alguns pontos relativos à legislação eleitoral para o Conselho Nacional' Palestino (CNP).
Wassel Abu Yussef, integrante do Comitê Executivo da Organização para a Libertação da Palestina (OLP), havia indicado no sábado que os principais pontos de divergência eram sobre a eleição do CNP, assim como outros aspectos das eleições legislativas nos territórios palestinos.
Yussef também revelou divergências quanto a criação de um gabinete temporário, encarregado de organizar as eleições, e a data de tais eleições.
'O Fatah deseja que o governo seja formado ao mesmo tempo que o decreto com a data das eleições. Já o Hamas deseja que o governo seja formado para acabar com as divisões, antes que a data seja decidida', afirmou.
Maher al Taher, da Frente Popular para a Libertação da Palestina, indicou que há um acordo para novas conversações.
'A atmosfera foi positiva, mas precisamos de outra reunião para resolver problemas de interpretação e diferenças', disse.
O tipo de voto também tem gerado debate. O Fatah e independentes da OLP querem que o mesmo sistema seja aplicado para as eleições do CNP e do Parlamento, enquanto o Hamas propõe uma representação proporcional para o CNP.
O diálogo no Cairo contou com o apoio de Abbas, cujo movimento Fatah assinou um acordo de reconciliação com o Hamas em abril de 2011 com o objetivo de superar anos de rivalidade.
na-sst/hmw/srm/ahg/it/mr
'Chegamos a um acordo com o Hamas para iniciar consultas com as facções palestinas sobre a formação de um governo de tecnocratas presidido pelo presidente [Mahmud] Abbas sob os termos do acordo de Doha', declarou o chefe da delegação do Fatah, Azzam al Ahmad, em referência a um acordo entre as duas correntes firmado há um ano.
Segundo a mesma fonte, 'há consenso sobre a maioria das questões, exceto em alguns pontos relativos à legislação eleitoral para o Conselho Nacional' Palestino (CNP).
Wassel Abu Yussef, integrante do Comitê Executivo da Organização para a Libertação da Palestina (OLP), havia indicado no sábado que os principais pontos de divergência eram sobre a eleição do CNP, assim como outros aspectos das eleições legislativas nos territórios palestinos.
Yussef também revelou divergências quanto a criação de um gabinete temporário, encarregado de organizar as eleições, e a data de tais eleições.
'O Fatah deseja que o governo seja formado ao mesmo tempo que o decreto com a data das eleições. Já o Hamas deseja que o governo seja formado para acabar com as divisões, antes que a data seja decidida', afirmou.
Maher al Taher, da Frente Popular para a Libertação da Palestina, indicou que há um acordo para novas conversações.
'A atmosfera foi positiva, mas precisamos de outra reunião para resolver problemas de interpretação e diferenças', disse.
O tipo de voto também tem gerado debate. O Fatah e independentes da OLP querem que o mesmo sistema seja aplicado para as eleições do CNP e do Parlamento, enquanto o Hamas propõe uma representação proporcional para o CNP.
O diálogo no Cairo contou com o apoio de Abbas, cujo movimento Fatah assinou um acordo de reconciliação com o Hamas em abril de 2011 com o objetivo de superar anos de rivalidade.
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