“Atestado de óbito pode influenciar jurados no julgamento”, diz advogado

No primeiro dia, defesa de Bruno pediu anulação do atestado de óbito de Eliza, na tentativa de alegar que ex-namorada do atleta não morreu.

O goleiro Bruno e sua ex-mulher, Dayanne Rodrigues, começaram nesta segunda-feira (4) a ser julgados hoje pelo cárcere privado e morte de Eliza Samudio. O julgamento acontece no Fórum de Contagem, em Minas Gerais, e está previsto para durar entre três e cinco dias.
Nesse primeiro dia, a defesa do goleiro Bruno pediu a anulação do atestado de óbito de Eliza Samudio, na tentativa de alegar que a ex-namorada do atleta não morreu.
Segundo o advogado criminalista Breno Melaragno, essa decisão tenta evitar que o documento não influencie na decisão dos jurados. “O atestado realmente pode influenciar os jurados, porque o primeiro quesito que os réus vão responder, em relação ao crime de homicídio, é sobre a materialidade do crime”, argumenta o advogado.
Melaragno explica também que o juiz chegou à conclusão de emitir o documento após o primeiro julgamento, mas é uma decisão polêmica, pois ainda cabe recurso. Além disso, os jurados são livres, inclusive, para contrariar o atestado.