Alto Comissariado das Nações Unidas pediu ao Mali uma investigação.
Situação se exacerbou na propagação de mensagens incendiária, diz ONU.
As conclusões da missão de observação realizada pelo Alto Comissariado desde 18 de fevereiro "sugerem que a recente intervenção no norte do Mali foi seguida por uma grave espiral de violência" e por represálias de membros do exército, que pareciam "apontar para os Peul, os Tuaregues e grupos étnicos árabes encarados como um apoio dos grupos armados", declarou a Alta Comissária adjunta, Kyung-wha Kang, perante o Conselho de Direitos Humanos da ONU.
Também explicou "que a situação se exacerbou pela propagação de mensagens incendiárias, inclusive nos meios de comunicação, estigmatizando os membros destas comunidades, dos quais milhares fugiram por medo de represálias do exército malinense".
"Os que restam no país têm medo de serem alvos, não pelo que fizeram, mas pelo que são", acrescentou.
saiba mais
Kyung-wha Kang pediu às autoridades malinenses que investiguem os incidentes e castiguem os responsáveis.Presente na sala do conselho de direitos humanos em Genebra, o ministro da Justiça malinense, Malick Coulibaly, declarou que as acusações contra as forças malinenses obedecem a "atos isolados cujos autores serão perseguidos e castigados".
Nenhum comentário:
Postar um comentário