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segunda-feira, 4 de março de 2013

Zico, o maior ídolo da história rubro-negra, completa 60 anos


O eterno camisa 10 do Flamengo fez os rubro-negros gritarem gol 508 vezes, deu um título mundial, uma Libertadores e quatro brasileiros.

São quatro letras que mexem até hoje com milhões. Zico, o rei de uma nação, ídolo, gênio. Para muitos, pouco; Zico seria divino. Seu templo maior, o Maracanã.
Saída de seus pés, a bola encontrou mais de 300 vezes a rede. Algumas realmente fazem pensar: O Camisa 10 tinha um quê de sobrenatural. Fazia a alegria de milhares de fiéis a cada domingo.
Uma comunhão perfeita, real. O preto e o vermelho não eram só camisa. Viraram pele. Pensar em Flamengo é pensar em Zico. Mas quem veste outras cores do arco-íris se vê num dilema. Como não aplaudir lances espetaculares?
O sorriso fica ali, no canto da boca. E claro, um quê de inveja. Zico fez os rubro-negros gritarem gol 508 vezes. Deu um título mundial, uma Libertadores, quatro brasileiros.
Com o Flamengo no coração, só deixou a Gávea duas vezes, em ocasiões especiais. A primeira, para aceitar uma proposta financeira irrecusável da modesta Udinese, da Itália. Mesmo num time muito fraco, brilhou: foi vice-artilheiro do campeonato italiano. A melhor definição da passagem dele foi dada por um jornalista do país: “um motor de Ferrari dentro de um Fusca”. Na segunda, abrindo os olhos do mundo para o futebol na terra do sol nascente.
Democrático, Zico estendeu a todos os brasileiros o prazer de comemorar seus gols. Exatamente 52 vezes. Disputou três copas do mundo, mas não foi campeão. Como disse o jornalista Fernando Calazans: azar da copa do mundo. Sorte de quem viu Zico jogar.
De quem ainda vê, aliás. O craque não dispensa uma boa pelada. Os anos passaram, o corpo mudou. Já o talento nunca foi embora. Assim como a paixão pelo mais querido do Brasil.
Moraes Moreira colocou em música a pergunta que tantos fizeram. "E agora como é que eu fico, nas tardes de domingo, sem Zico no maracanã", diz a música ao ídolo.
O tempo não volta, o velho Maracanã só ficou na memória. Assim como gols e tardes inesquecíveis. Arthur Antunes Coimbra chega aos 60 anos neste domingo (3).  Zico é eterno.

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