Autoridades escaparam ilesas, segundo a TV estatal.
Ataques podem ter
sido praticados por grupo ligado à rede da Al-Qaeda.

A rede de televisão oficial síria indicou que o ministro do Interior, Mohamed al-Chaar, e os altos funcionários do ministério haviam escapado ilesos.
"Três explosões, sendo uma delas com carro-bomba, atingiram o Ministério do Interior em Kafar Soussé, no oeste de Damasco, e deixaram vários mortos e feridos", havia indicado antes a emissora.
As primeiras imagens transmitidas pela al-Ikhbariya, emissora do Estado, mostram marcas de sangue no chão, muitos destroços e grandes crateras.
No Cairo, a agência oficial egípcia Mena informou que o edifício que abriga a embaixada do Egito em Damasco tinha ficado muito danificado por uma das explosões e que um de seus empregados havia ficado ferido.
Desde o começo das revoltas contra o regime do presidente Bashar al-Assad em março de 2001, Damasco, cidade mais protegida do país, foi sacudida por uma série de ataques e explosões, como atentados suicidas contra prédios governamentais e de segurança.
A simultaneidade dos ataques e a maneira como foram executados levam a crer que tenham sido praticados por grupos pertencentes à rede terrorista da Al-Qaeda.
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O atentado mais potente foi registrado em 18 de julho, quando quatro altos
funcionários de segurança, um deles o cunhado de Assad, foram mortos num
atentado contra o prédio da Segurança Nacional em Damasco reivindicado por
rebeldes do Exército Sírio Livre (ESL).De acordo com Washington, que acabou de incluir os jihadistas da Frente Al-Nusra na sua lista de organizações terroristas, esse grupo já reivindicou 600 ataques desde 2011, sendo 40 atentados suicidas nas principais cidades da Síria, país devastado por quase 21 meses de conflitos que deixaram mais de 42 mil mortos, segundo uma ONG síria.
Nos ataques mais recentes, em 18 de outubro, um homem que circulava numa moto acionou a carga de explosivos que carregava perto da sede do Ministério do Interior, em Damasco, e, em 26 de setembro, um duplo atentado teve como alvo a sede do Estado-Maior. Ambos foram reivindicados por grupos jihadistas. O ataque mais violento em Damasco deixou 55 mortos em maio.

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