Seul exigiu que vizinho e rival encerre 'retórica belicista'.
Tensão aumentou após Pyongyang sofrer sanções por teste nuclear.
A Coreia do Sul se negou nesta terça-feira (12) a reconhecer a decisão da Coreia do Norte
de denunciar unilateralmente o armistício alcançado há 60 anos pelos
dois países e exigiu que Pyongyang encerre a nova retórica belicista.
Soldados
sul-coreanos trabalham nesta terça-feira 912) em seus veículos
blindados durante um exercício perto da aldeia fronteiriça de Panmunjom,
que separou as duas Coreias desde a Guerra da Coreia (Foto: AP Photo /
Lee Jin-man)
A Coreia do Norte anunciou na semana passada a intenção de denunciar o
armistício e outros pactos bilaterais assinados com Seul, caso Coreia do Sul e Estados Unidos prosseguissem com os exercícios militares anuais.
"A denúncia unilateral ou o cancelamento do acordo de armistício não estão previstos em seus próprios dispositivos nem no direito internacional", afirmou à imprensa o porta-voz do ministério sul-coreano das Relações Exteriores, Cho Tai-Young.
O dirigente norte-coreano Kim Jong-un escolheu uma pequena ilha sul-coreana, próxima da fronteira marítima entre os dois países, como primeiro alvo no caso de conflito, informou a imprensa estatal.
A ilha de Baengnyeong será o primeiro alvo do exército norte-coreano, anunciou Kim, durante uma visita aos quartéis militares próximos da fronteira, na segunda-feira.
Nos últimos dias, a Coreia do Norte ameaçou com uma "guerra termonuclear", advertiu o governo dos Estados Unidos que estava exposto a um "ataque nuclear preventivo" e denunciou o armistício que terminou a Guerra da Coreia em 1953.
A tensão entre os dois países aumentou em dezembro, quando o Norte testou um foguete considerado por Seul e seus aliados como um míssil balístico, seguido de um terceiro teste nuclear em fevereiro e de novas sanções aprovadas na sexta-feira passada pelo Conselho de Segurança da ONU.
Soldados
sul-coreanos trabalham nesta terça-feira 912) em seus veículos
blindados durante um exercício perto da aldeia fronteiriça de Panmunjom,
que separou as duas Coreias desde a Guerra da Coreia (Foto: AP Photo /
Lee Jin-man)
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Os exercícios militares começaram na segunda-feira."A denúncia unilateral ou o cancelamento do acordo de armistício não estão previstos em seus próprios dispositivos nem no direito internacional", afirmou à imprensa o porta-voz do ministério sul-coreano das Relações Exteriores, Cho Tai-Young.
O dirigente norte-coreano Kim Jong-un escolheu uma pequena ilha sul-coreana, próxima da fronteira marítima entre os dois países, como primeiro alvo no caso de conflito, informou a imprensa estatal.
A ilha de Baengnyeong será o primeiro alvo do exército norte-coreano, anunciou Kim, durante uma visita aos quartéis militares próximos da fronteira, na segunda-feira.
Nos últimos dias, a Coreia do Norte ameaçou com uma "guerra termonuclear", advertiu o governo dos Estados Unidos que estava exposto a um "ataque nuclear preventivo" e denunciou o armistício que terminou a Guerra da Coreia em 1953.
A tensão entre os dois países aumentou em dezembro, quando o Norte testou um foguete considerado por Seul e seus aliados como um míssil balístico, seguido de um terceiro teste nuclear em fevereiro e de novas sanções aprovadas na sexta-feira passada pelo Conselho de Segurança da ONU.
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