Ela vê 'problema' quando pessoas, após avisadas, ficam em áreas de
risco.
Presidente lamentou morte de agentes da defesa civil em
Petrópolis.
A presidente Dilma Rousseff defendeu nesta segunda-feira (18) a adoção de
medidas "um pouco mais drásticas" para retirar pessoas que se recusam a sair de
áreas com risco de desastres, ao comentar a chuva que matou 13 pessoas em
Petrólpolis neste fim de semana. Em Roma, onde participará da missa inaugural do
pontificado do Papa Francisco, Dilma negou problemas na prevenção, em referência
aos alertas emitidos pela Defesa Civil para evacuar as regiões.
"Não estava com algum tipo de problema não, nossa prevenção hoje avisa as pessoas. Eu acho que vão ter que ser tomadas medidas um pouco mais drásticas para que as pessoas não fiquem nas regiões que não podem ficar, que aí não tem prevenção que dê conta", afirmou, em entrevista, após visita à sede da Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura (FAO).
Desde domingo (17), deslizamentos causados por um temporal sobre Petrólpolis deixaram 13 pessoas mortas, pelo menos 50 desabrigados, 20 feridos e três desaparecidos. A presidente não detalhou que medidas poderiam ser tomadas para proteger as pessoas, mas chamou a atenção para o fato de ter chovido 300 mm em 24 horas.
"O problema é que muitas vezes as pessoas não querem sair e é uma situação muito difícil porque choveu 300 milímetros e é quase o tanto que chove em um ano em algumas regiões do Brasil e choveu um dia em Petrópolis, então, de fato, todo sistema de proteção de desastre que nós temos está sendo totalmente mobilizado para atender aquela região", acrescentou.
Dilma disse que soube da morte de dois agentes da Defesa Civil durante a conversa com Cabral. "A gente tem que honrá-los, porque eles estavam justamente tentando retirar essas pessoas, é uma questão de conscientizar, se não...", lamentou a presidente.
Ao final da conversa com jornalistas, Dilma disse que não há como impedir a ocorrência de desastres naturais, mas o governo está trabalhando para evitar as mortes. "De fato, o homem não tem condição de impedir desastres naturais. O que ele tem que impedir é a consequência dos desastres, e é isso que a gente tem lutado para fazer no Brasil, seja através dos sistemas de satélite, seja através dos pluviômetros, seja através da articulação de todas as defesas civis do Brasil", afirmou.
"Não estava com algum tipo de problema não, nossa prevenção hoje avisa as pessoas. Eu acho que vão ter que ser tomadas medidas um pouco mais drásticas para que as pessoas não fiquem nas regiões que não podem ficar, que aí não tem prevenção que dê conta", afirmou, em entrevista, após visita à sede da Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura (FAO).
Desde domingo (17), deslizamentos causados por um temporal sobre Petrólpolis deixaram 13 pessoas mortas, pelo menos 50 desabrigados, 20 feridos e três desaparecidos. A presidente não detalhou que medidas poderiam ser tomadas para proteger as pessoas, mas chamou a atenção para o fato de ter chovido 300 mm em 24 horas.
"O problema é que muitas vezes as pessoas não querem sair e é uma situação muito difícil porque choveu 300 milímetros e é quase o tanto que chove em um ano em algumas regiões do Brasil e choveu um dia em Petrópolis, então, de fato, todo sistema de proteção de desastre que nós temos está sendo totalmente mobilizado para atender aquela região", acrescentou.
saiba mais
Na manhã desta segunda (18), Dilma ligou pela manhã para o governador Sérgio
Cabral oferecendo ajuda. No Brasil, a ministra-chefe da Casa Civil, Gleisi
Hoffmann, foi mobilizada para, segundo Dilma prever "todos os recursos
necessários para que não haja mais vítimas".Dilma disse que soube da morte de dois agentes da Defesa Civil durante a conversa com Cabral. "A gente tem que honrá-los, porque eles estavam justamente tentando retirar essas pessoas, é uma questão de conscientizar, se não...", lamentou a presidente.
Ao final da conversa com jornalistas, Dilma disse que não há como impedir a ocorrência de desastres naturais, mas o governo está trabalhando para evitar as mortes. "De fato, o homem não tem condição de impedir desastres naturais. O que ele tem que impedir é a consequência dos desastres, e é isso que a gente tem lutado para fazer no Brasil, seja através dos sistemas de satélite, seja através dos pluviômetros, seja através da articulação de todas as defesas civis do Brasil", afirmou.
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