Moradores querem que território permaneça sob domínio do Reino Unido.
'Sim' teve 98,8%, mas Argentina considerou votação ilegal.
A Argentina considerou a votação ilegal.
No total, 92% dos 1.672 eleitores das ilhas votaram no referendo, e, segundo a France Presse, 98,8% disseram "sim" à permanência das Malvinas como território autônomo britânico. A EFE informou que o "sim" obteve um índice maior: 99,8%.
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O governo das Malvinas convocou a consulta em resposta à reivindicação territorial da Argentina, que pressiona o Reino Unido para que inicie um processo de negociação a fim de resolver essa disputa territorial.Após a apuração dos votos realizada na Prefeitura de Port Stanley, o chefe da mesa eleitoral, Keith Padgett, anunciou, segundo a EFE, que chegou a 99,8% a percentagem de eleitores que preferem que as Malvinas continuem como território dependente do Reino Unido.
Moradores
das Ilhas Malvinas festejam vitória do ‘sim’ em referendo que perguntou
se eles queriam continuar sob domínio do Reino Unido. (Foto: Marcos
Brindicci / Reuters)
A sala da prefeitura de Port Stanley explodiu em um grito de alegria
dos legisladores das ilhas e dos malvinenses que se concentraram para
escutar o resultado. A poucos metros do edifício municipal, outros
habitantes do arquipélago cantavam e dançavam após o anúncio.
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Além dos quatro colégios eleitorais fixos nas duas ilhas principais,
Soledad e Grande Malvina, as autoridades habilitaram cinco centros de
votação "móveis", quatro deles em veículos e um em um pequeno avião, que
no domingo (10) visitaram os povoados mais afastados do arquipélago.Os moradores das Malvinas (Falklands para os britânicos) tinham que responder com um "sim" ou um "não" à pergunta se desejam que as ilhas continuem como território dependente do Reino Unido.
Quase 100% dos moradores das ilhas Malvinas votaram pela permanência do domínio britânico. (Foto: Marcos Brindicci / Reuters)
Para esse referendo, o primeiro deste tipo realizado nas ilhas, dez
observadores de sete países supervisionaram para que a votação fosse
justa e transparente.O governo argentino divulgou que não aceitará o resultado da consulta, que considera ilegal. A Argentina, que reivindica as ilhas desde 1833, se nega a incluir os malvinenses como uma terceira parte da disputa e só aceita negociar com o governo do Reino Unido.
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