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terça-feira, 14 de maio de 2013

PF desarticula grupo especializado em roubos a residências no RS

 

Policiais cumpriram cinco mandados de prisão nesta terça-feira (14).
Onze pessoas já haviam sido presas durante a investigação.

Do G1 RS
 
A Polícia Federal deflagrou uma operação no Vale do Sinos, no Rio Grande do Sul, nesta terça-feira (14), com o objetivo de desarticular uma quadrilha especializada em roubos a residências. Cinco mandados de prisão foram cumpridos pela manhã, mas durante as investigações, que começaram em novembro de 2012, outras 11 pessoas já haviam sido presas. Às 11h a PF divulgará o balanço da operação.
As investigações começaram após uma juíza federal ter sua casa roubada por assaltantes no município de Ivoti. Policiais identificaram que a quadrilha era integrada por detentos condenados do regime semiaberto. Os investigados utilizavam cartas de emprego fraudulentas, e ocupavam o tempo em que supostamente estariam no trabalho para fazer levantamentos dos locais e das vítimas dos roubos. Conforme a PF, as ações eram realizadas nos finais de semana, quando os presos eram liberados.
O grupo praticava roubos também em outras regiões, como Serra, Oeste e Centro do estado. Entre as vítimas dos roubos também estão um policial federal aposentado e autoridades de outras forças policiais. A quadrilha realizava as ações de forma violenta, utilizando práticas de tortura psicológica e violência física contra as vítimas. Conforme a PF, eles amarravam, colocavam álcool no corpo e ameaçavam atear fogo.
Para dificultar a identificação, os investigados utilizavam tocas, luvas, bloqueadores de celulares e rádios na frequência da polícia. As ações eram realizadas à noite, com utilização de lanternas. A quadrilha costumava roubar os veículos e objetos das vítimas. Os automóveis roubados eram abandonados em cidades distantes das ações criminosas, ou até mesmo incendiados, conforme apurou a investigação.
Para combinar as ações, os presos de regime semiaberto e até mesmo do regime fechado utilizavam de telefones celulares dentro das penitenciárias. Os criminosos que participaram diretamente do roubo à residência da Magistrada Federal tiveram prisão preventiva decretada, e os demais integrantes da quadrilha receberam prisão temporária.

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